A vida percorre um traçado invulnerável. Nada pode ser mudado: nem para o alto e nem para baixo, nem para direita e nem para a esquerda. A trilha é afiadamente enrijecida pela vontade divina. A única ação humana é permanecer nela. Recusar a obedecer é atirar-se para o abismo da morte. É como aderir eternamente ao pecado. A opção salvífica é atualizar-se no sentido que a cruz e a ressurreição trazem para a humanidade. E o Espírito fortificará a todos que decidiram permanecer na trilha.
Não é fácil permanecer na trilha. Ainda que desfalecemos e venhamos a sair temporariamente dela, o compromisso assumido anteriormente é o que garante-nos a se reaprumar e continuar nela. Nesse sentido não houve mudanças, mas determinações do decreto divino. Tais intercorrências fazem parte da justiça permissiva de Deus, cujo resultado é a nossa perseverança e firmeza.
Está na hora da humanidade discernir sobre a vontade de Deus. A melhor maneira é percebê-la no dom da vida. A vida não pode ser mensurada nas promessas políticas, nem tampouco no ufanismo da teologia da prosperidade. Muito menos nas escatologias dos simbolismos sem fundamentação. A vontade de Deus se discerne na experiência de existir como criatura, e na vivência de louvar o Criador. Ela fica clara no seio da comunidade redentora.
A maior doutrina a ser pregada é a preservação da vida. É através dela que se entende a fé que dá a vida eterna. É a teologia da vida que vence qualquer limite ético ou moral, qualquer preconceito ou orgulho, qualquer eclesiocrastia ou evangeliquês. Qualquer estereótipo ou sentimento não convencionalmente social. É a vida que nos torna práticos da espiritualidade autenticamente cristã.
A vida é a única riqueza maior que temos. As demais são complementos do grande tesouro que adquirimos. A vida é o maior método hermenêutico das Sagradas Escrituras. Quem pratica isso, obtém galardão!
Eu procuro enxergar a Educação como promotora da vida. Há os que dizem ser a Saúde, ou as Políticas Públicas, ou a Economia, ou a Teologia, etc. Quem dera todas as áreas do conhecimento tivessem um bem comum para ser defendido, pois o restante seria lucro.