quarta-feira, 3 de abril de 2013

Teologia dos demônios é forte



Assisti um vídeo em cuja reportagem feita pelo Fantástico, de 13 de maio de 2012, discorria sobre o TJ do Rio Grande do Norte, do qual dois embargadores foram afastados por motivo de desvio de dinheiro público, bem como um casal de servidores envolvidos. Tal reportagem me fez refletir...

A única diferença que há entre o Tiririca e os desembargadores é que o vulgo "abestado" tem ainda a oportunidade de errar e equivocar-se. Já os outros tem o conhecimento, o juízo e a primazia de acertar e transformar.

Ao invés de falar de demônios da ignorância, do analfabetismo, deveríamos entender os demônios da sapiência, do literacias. Os desembargadores são emissários de Satanás, assim como há outros, vindos para execer a destruição da cultura brasileira.

Meu desafio é: onde estão os exorcizadores? Ah, esqueci-me que desembargador não é demônio. Demônios são entidades da mesma categoria que os seres celestiais (espirituais)... Agora, achei o meu dilema: como já afirmei que demônios tem RG e endereço, como me ausentar disso?

Parece-me que alguns ensinos neuzaitiokanos ou valnicianos não têm poder sobre os demônios desembargadoreanos. Pior ainda é pensar sobre os macedeanos ou soareanos, ou quiçá, os malafaianos... Bom... a teologia do demônios é forte mesmo... Já fui avisado que não é bom mexer em terreno que não domino.

Mas eu sou atrevido. Quando a gente se deixa persuadir por um ensino ineficaz nos tornamos dependentes dele. O problema de acreditar em demônios é que você sempre vai ter que pregar a existência deles.