segunda-feira, 8 de abril de 2013

Prática de Espiritualidade sadia



Silêncio é o descanso da alma sem sentido. É a pausa necessária para recarregar a bateria dos sentidos. É o acidente musical para compor os significados. É o retiro para a experiência do reencontro. É ainda a latência da resposta que não será obtida. O silêncio é desastroso quando é aliviado pelos vícios do corpo: bebida, cigarro, drogas, sexo, pornografia, fanatismo, etc… Busque o silêncio revigorante para si através da meditação.
Solidão é a atitude de ausentar-se do cotidiano. É abster-se temporariamente das amizades e das relações. É a pseudo busca pela paz interior. A solidão não é buscar entender o rumo da vida, mas entender o porquê dos acidentes nesse caminho. Solidão é o momento de produção de si, construção da autoimagem. É período para resignificar-se e não coesificar-se. A solidão é perigosa quando decorrente de um forte trauma na vida: luto, depressão, neurastenia, etc… Busque a solidão produtora da vida através da contemplação.
Quietude é imprescindível para entender o movimento da vida. No corre-corre da vida não conseguimos mensurar como a vida se organiza. É preciso aquietar-se e observar como a dinâmica dos acontecimentos se dá: soneca, sono, terapia, devocional, etc… O barulho do imediatismo é o inimigo da quietude. A brevidade do tempo nunca contribuirá para os que querem buscar se encontrar. É na quietude que um dia vale mil anos, e mil anos um dia. Busque na quietude o bem-estar da sua alma!