domingo, 24 de março de 2013

Alma sedenta



Bebo água,
Mas não mata a sede
Apenas deságua
A mágoa na rede
E esgota.

Bebo água,
Mas não me alivia a fadiga
Apenas aumenta a torcida
Dos contras à minha vida
Desfalecida.

Bebo água,
Mas não me satisfaz
Apenas não tem mais gaz
Fazendo-me sentir fulgaz
Rapaz.

Bebo água
Para ser consciente
Apenas na mente
Imagino-te sorridente
E ardente.