Difícil descrever a indecisão quando há perigo desvelado
Disfarçada é a emoção, se me pego fitos olhos no tal ato
Não há um dia sequer. Não! É como sentido amalgamado
Renova-se sempre no coração. Nossa aventura senso lato
Não sou guiado pela visão, nem pelos ciclos de estação
Sigo teus ferormônios, buscando nos vários sinônimos
Esse feitiço de me fazer louco, do muito que sou, pouco!
Tu és meu oxigênio, meu gás! Só em ti, paixão, há paz!
Por isso, não reclamo. Se à noite não te tenho, a manhã dança
Viro criança. Mimado. Chorango por mingau. Fazendo melança
Depois você vem e me acalma. Toca-me. Mexe na minha alma
Sabe aliviar-me das dores que tenho. Elimina os meus traumas
Mas sou proibido de te amar. Há rumores no ar, de arrepiar
De que minha libido é de matar. Com tremores de mar, de salgar
Ainda serei assistido no altar. Aos senhores, irei provar, testemunhar
Serei, discreto e precavido quando casar. Em nosso lar, degustar
Mas não é a ti que eu machuco. E, sim, à sociedade, da cristandade
É como anúncio do relógio de cuco. Fatalidade da minha mocidade
Vou ter que dar uma de maluco. Insanidade de minha hombridade
Jamais serei o querido eunuco. Crueldade de distorcida sexualidade
Tinha o símbolo de compromisso. Era o adereço da minha alegria
Vozes ecoando em uníssono. Cantando o endereço de minha fidalguia
Prateando o meu dedo vizinho. Marcando-me como terço de liturgia
Capital de investimento em carinho. Metáfora que meço toda magia
Que pena. A distância não criou saudades. Ela fez você desistir de mim!
Disfarçada é a emoção, se me pego fitos olhos no tal ato
Não há um dia sequer. Não! É como sentido amalgamado
Renova-se sempre no coração. Nossa aventura senso lato
Não sou guiado pela visão, nem pelos ciclos de estação
Sigo teus ferormônios, buscando nos vários sinônimos
Esse feitiço de me fazer louco, do muito que sou, pouco!
Tu és meu oxigênio, meu gás! Só em ti, paixão, há paz!
Por isso, não reclamo. Se à noite não te tenho, a manhã dança
Viro criança. Mimado. Chorango por mingau. Fazendo melança
Depois você vem e me acalma. Toca-me. Mexe na minha alma
Sabe aliviar-me das dores que tenho. Elimina os meus traumas
Mas sou proibido de te amar. Há rumores no ar, de arrepiar
De que minha libido é de matar. Com tremores de mar, de salgar
Ainda serei assistido no altar. Aos senhores, irei provar, testemunhar
Serei, discreto e precavido quando casar. Em nosso lar, degustar
Mas não é a ti que eu machuco. E, sim, à sociedade, da cristandade
É como anúncio do relógio de cuco. Fatalidade da minha mocidade
Vou ter que dar uma de maluco. Insanidade de minha hombridade
Jamais serei o querido eunuco. Crueldade de distorcida sexualidade
Tinha o símbolo de compromisso. Era o adereço da minha alegria
Vozes ecoando em uníssono. Cantando o endereço de minha fidalguia
Prateando o meu dedo vizinho. Marcando-me como terço de liturgia
Capital de investimento em carinho. Metáfora que meço toda magia
Que pena. A distância não criou saudades. Ela fez você desistir de mim!