domingo, 24 de março de 2013

Pecar é errar o alvo


Não haverá próxima vez
Porque nem no último mês
Respeitou-se nenhuma das leis
Que moviam o amor que se fez

Cupido só para os romancistas
Em idílios de grandes novelistas
Em palcos de peritos artistas
Ludibriavam-me com falsas conquistas

Não quero ser flechado. Quero ser a flecha
Acertar o teu coração e abri-lo à brecha
Para só te desejar o bem e sair à festa
Mas você não quer mais nada. Beijo na testa

Não se deve atirar sem saber o alvo
É como querer mostrar-se no palco
Não tem repertório e se acha salvo
É até confiante, mas sem calço